LEI Nº 11.371, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2006.
Conversão da MPv nº 315, de 2006 |
Dispõe sobre operações de câmbio, sobre registro de capitais estrangeiros, sobre o pagamento em lojas francas localizadas em zona primária de porto ou aeroporto, sobre a tributação do arrendamento mercantil de aeronaves, sobre a novação dos contratos celebrados nos termos do § 1º do art. 26 da Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, altera o Decreto nº 23.258, de 19 de outubro de 1933, a Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, o Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, e revoga dispositivo da Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006. |
Faço saber que o Presidente da República adotou a Medida Provisória nº 315, de 2006, que o Congresso Nacional aprovou, e eu, Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional, para os efeitos do disposto no art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, combinado com o art. 12 da Resolução nº 1, de 2002-CN, promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Os recursos em moeda estrangeira relativos aos recebimentos de exportações brasileiras de mercadorias e de serviços para o exterior, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas, poderão ser mantidos em instituição financeira no exterior, observados os limites fixados pelo Conselho Monetário Nacional.
§ 1º O Conselho Monetário Nacional disporá sobre a forma e as condições para a aplicação do disposto no caput, deste artigo, vedado o tratamento diferenciado por setor ou atividade econômica. (Revogado pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
§ 2º Os recursos mantidos no exterior na forma deste artigo somente poderão ser utilizados para a realização de investimento, aplicação financeira ou pagamento de obrigação próprios do exportador, vedada a realização de empréstimo ou mútuo de qualquer natureza. (Revogado pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
Art. 1º Fica facultada a manutenção, no exterior, dos recursos em moeda estrangeira relativos aos recebimentos de exportações brasileiras de mercadorias e de serviços para o exterior, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País. (Redação dada pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
Art. 2º O Conselho Monetário Nacional poderá estabelecer formas simplificadas de contratação de operações simultâneas de compra e de venda de moeda estrangeira, relacionadas a recursos provenientes de exportações, sem prejuízo do disposto no
art. 23 da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, os recursos da compra e da venda da moeda estrangeira deverão transitar, por seus valores integrais, a crédito e a débito de conta corrente bancária no País, de titularidade do contratante da operação.
(Revogado
pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
Art. 3º Relativamente aos recursos em moeda estrangeira ingressados no País referentes aos recebimentos de exportações de mercadorias e de serviços, compete ao Banco Central do Brasil somente manter registro dos contratos de câmbio.
Parágrafo único. O Banco Central do Brasil
fornecerá à Secretaria da Receita Federal os dados do registro de que
trata o caput deste artigo, na forma por eles estabelecida em ato
conjunto.
(Revogado
pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
Art. 4º
O art. 23 da
Lei nº 4.131, de 1962,
passa a vigorar acrescido do seguinte § 7º :
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
"
Art. 23.........................................................................
....................................................................................
“ § 7º A utilização do formulário a que se refere o § 2º deste artigo não é obrigatória nas operações de compra e de venda de moeda estrangeira de até US$ 3,000.00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América), ou do seu equivalente em outras moedas.” (NR)
Art. 5º Fica sujeito a registro em moeda nacional, no Banco Central do Brasil, o capital estrangeiro investido em pessoas jurídicas no País, ainda não registrado e não sujeito a outra forma de registro no Banco Central do Brasil. (Revogado pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
§ 1º Para fins do disposto no caput deste artigo, o valor do capital estrangeiro em moeda nacional a ser registrado deve constar dos registros contábeis da pessoa jurídica brasileira receptora do capital estrangeiro, na forma da legislação em vigor.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
§ 2º O capital estrangeiro em moeda nacional existente em 31 de dezembro de 2005, a que se refere o caput deste artigo, deverá ser regularizado até 30 de junho de 2007, observado o disposto no § 1º deste artigo.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
§ 3º A hipótese de que trata o caput deste artigo, contabilizada a partir do ano de 2006, inclusive, deve ter o registro efetuado até o último dia útil do ano-calendário subseqüente ao do balanço anual no qual a pessoa jurídica estiver obrigada a registrar o capital.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
§ 4º O Banco Central do Brasil divulgará dados constantes do registro de que trata este artigo.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
§ 5º O Conselho Monetário Nacional disciplinará o disposto neste artigo.
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
Art. 6º A multa de que trata a Lei nº 10.755, de 3 de novembro de 2003, não se aplica às importações:
I - cujo vencimento ocorra a partir de 4 de agosto de 2006; ou
II - cujo termo final para a liquidação do contrato de câmbio de importação, na forma do inciso II do art. 1º da Lei nº 10.755, de 2003, não tenha transcorrido até 4 de agosto de 2006.
Art. 7º As infrações às normas que regulam os registros, no Banco Central do Brasil, de capital estrangeiro em moeda nacional sujeitam os responsáveis à multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais).
Parágrafo único. O Conselho Monetário Nacional estabelecerá a gradação da multa a que se refere o caput deste artigo e as hipóteses em que poderá ser dispensada.
Art. 7º As infrações às normas que regulam os registros, no Banco Central do Brasil, de capital estrangeiro em moeda nacional sujeitam os responsáveis ao disposto no
art. 39 da Medida Provisória nº 784, de 7 de junho de 2017.
(Redação dada pela Medida provisória nº 784, de 2017)
Vigência encerrada
Art. 7º As infrações às normas que regulam os registros, no Banco Central do Brasil, de capital estrangeiro em moeda nacional sujeitam os responsáveis à multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais).
Parágrafo único. O Conselho Monetário Nacional estabelecerá a gradação da multa a que se refere o caput deste artigo e as hipóteses em que poderá ser dispensada.
Art. 7º As infrações às normas que regulam os registros, no Banco Central do Brasil, de capital estrangeiro em moeda nacional sujeitam os responsáveis à aplicação da ação punitiva do Banco Central do Brasil, nos termos definidos pela legislação em vigor. (Redação dada pela Lei nº 13.506, de 2017) (Revogado pela Lei nº 14.286, de 2021) (Vigência)
Parágrafo único.
(Revogado).
(Redação dada pela Lei nº 13.506, de 2017)
(Revogado pela Lei nº 14.286, de
2021)
(Vigência)
Art. 8º A pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País que mantiver no exterior recursos em moeda estrangeira relativos ao recebimento de exportação, de que trata o art. 1º desta Lei, deverá declarar à Secretaria da Receita Federal a utilização dos recursos.
§ 1º O exercício da faculdade prevista no caput do art. 1º desta Lei implica a autorização do fornecimento à Secretaria da Receita Federal, pela instituição financeira ou qualquer outro interveniente, residentes, domiciliados ou com sede no exterior, das informações sobre a utilização dos recursos.
§ 2º A pessoa jurídica que mantiver recursos no exterior na forma do art. 1º desta Lei fica obrigada a manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial.
§ 3º A Secretaria da Receita Federal disciplinará o disp osto neste artigo.
Art. 9º A inobservância do disposto nos arts. 1º e 8º desta Lei acarretará a aplicação das seguintes multas de natureza fiscal:
I - 10% (dez por cento) incidentes sobre o valor dos recursos mantidos ou utilizados no exterior em desacordo com o disposto no art. 1º desta Lei, sem prejuízo da cobrança dos tributos devidos;
II - 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês-calendário ou fração incidente sobre o valor correspondente aos recursos mantidos ou utilizados no exterior e não informados à Secretaria da Receita Federal, no prazo por ela estabelecido, limitada a 15% (quinze por cento).
§ 1º As multas de que trata o caput deste artigo serão:
I - aplicadas autonomamente a cada uma das infrações, ainda que caracterizada a ocorrência de eventual concurso;
II - na hipótese de que trata o inciso II do caput deste artigo:
a) reduzidas à metade, quando a informação for prestada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;
b) duplicada, inclusive quanto ao seu limite, em caso de fraude.
§ 2º Compete à Secretaria da Receita Federal promover a exigência das multas de que trata este artigo, observado o rito previsto no Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972.
Art. 10. Na hipótese de a pessoa jurídica manter os recursos no exterior na forma prevista no art. 1º desta Lei, independe do efetivo ingresso de divisas a aplicação das normas de que tratam o § 1º e o inciso III do caput do art. 14 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, o inciso II do caput do art. 5º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do caput do art. 6º da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
Art. 11. O art. 3º do Decreto nº 23.258, de 19 de outubro de 1933, passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Art. 3º É passível de penalidade o aumento de preço de mercadorias importadas para obtenção de coberturas indevidas.” (NR)
Art. 12.
As infrações aos
arts. 1º ,
2º
e
3º do Decreto nº 23.258, de 1933,
ocorridas a partir de 4 de agosto de 2006, serão punidas com multas entre 5% (cinco por cento) e 100% (cem por cento) do valor da operação.
(Revogado pela Medida Provisória nº 784, de 2017)
Vigência encerrada
(Revogado pela Lei nº 13.506, de 2017)
§ 1º
O Conselho Monetário Nacional disciplinará
o disposto nos
arts. 1º ,
2º
e
3º do Decreto nº 23.258, de 1933
,
podendo estabelecer gradação das multas a que se refere o caput deste artigo.
(Revogado pela Medida Provisória nº 784, de 2017)
Vigência encerrada
(Revogado pela Lei nº 13.506, de 2017)
§ 2º Sujeitam-se às penalidades do
art. 6º do Decreto nº 23.258, de 1933,
as sonegações de cobertura nos valores de exportação ocorridas até 3 de agosto de 2006.
(Revogado pela Medida Provisória nº 784, de 2017)
Vigência encerrada
(Revogado pela Lei nº 13.506, de 2017)
Art. 13. O caput do art. 15 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, passa a vigorar com a seguinte redação:
“ Art. 15. Na zona primária de porto ou aeroporto poderá ser autorizado, nos termos e condições fixados pelo Ministro de Estado da Fazenda, o funcionamento de lojas francas para venda de mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais, na chegada ou saída do País, ou em trânsito, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira.
............................................................................... ” (NR)
Art. 14. Fica o Banco Central do Brasil dispensado de inscrever em d ívida ativa e de promover a execução fiscal d os débitos provenientes de multas administrativas de sua competência, considerados de pequeno valor ou de comprovada inexeqüibilidade, nos termos de norma por ele estabelecida.
Parágrafo único. Para os efeitos do disposto no caput deste artigo, o Banco Central do Brasil poderá, mediante ato fundamentado, efetuar o cancelamento de débitos inscritos e requerer a desistência de execuções já propostas.
Art. 15. Fica a União autorizada a pactuar, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, a novação dos contratos celebrados ao amparo do § 1º do art. 26 da Lei nº 9.491, de 9 de setembro de 1997, visando dar-lhes forma de instrumento híbrido de capital e dívida, conforme definido pelo Conselho Monetário Nacional, mantida, no mínimo, a equivalência econômica das condições alteradas.
Art. 16. Fica reduzida a 0 (zero), em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2013, a alíquota do imposto de renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2008.
Art. 16. Fica reduzida a zero, em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2013, a alíquota do imposto de renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2011.
(Redação dada pela Medida Provisória nº 451, de 2008).
Art. 16. Fica reduzida a zero, em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2013, a alíquota do imposto de renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa por fonte situada no País a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2011.
(Redação dada pela Lei nº 11.945, de 2009).
(Produção de efeitos).
Art. 16. Fica reduzida a 0 (zero), em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2016, a alíquota do imposto sobre a renda na fonte incidente nas operações de que trata o
inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997,
na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas, até 31 de dezembro de 2013.
(Redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011).
Art. 16. Fica reduzida a 0 (zero), em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2022, a alíquota do imposto sobre a renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas, até 31 de dezembro de 2019. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
Art. 16. Fica reduzida, em relação aos fatos
geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2022, a alíquota do imposto
sobre a renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do
caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese
de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no
País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação
de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou de motores destinados a
aeronaves, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de
passageiros ou cargas, à alíquota de:
(Redação dada pela
Medida Provisória nº 907, de 2019)
Produção de efeitos
I - zero, em contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou de motores
destinados a aeronaves, celebrado por empresa de transporte aéreo público
regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2019;
(Incluído pela
Medida Provisória nº 907, de 2019)
Produção de efeitos
II - um inteiro e cinco décimos por cento, em contrato de arrendamento
mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves, celebrado por
empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, de
1º de janeiro de 2020 até 31 de dezembro de 2020;
(Incluído pela
Medida Provisória nº 907, de 2019)
Produção de efeitos
III - três por cento, em contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou
de motores destinados a aeronaves, celebrado por empresa de transporte aéreo
público regular, de passageiros ou de cargas, de 1º de janeiro de 2021 até
31 de dezembro de 2021; e
(Incluído pela
Medida Provisória nº 907, de 2019)
Produção de efeitos
IV - quatro inteiros e cinco décimos por cento, em contrato de arrendamento
mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves, celebrado por
empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, de
1º de janeiro de 2022 até 31 de dezembro de 2022.
(Incluído pela
Medida Provisória nº 907, de 2019)
Produção de efeitos
Art. 16. Em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de
dezembro de 2022, a alíquota do imposto sobre a renda retido na
fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do caput
do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de
pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada
no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de
contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou
de motores destinados a aeronaves, celebrado por empresa de
transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas,
corresponderá a:
(Redação dada pela Lei nº
14.002, de 2020)
(Produção de efeito)
I – (VETADO); (Redação dada pela Lei nº
14.002, de 2020
(Produção de efeito)
II – 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), entre 1º de
janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020.
(Incluído pela Lei nº
1.4002, de 2020)
(Produção de efeito)
Art. 16.
Fica reduzida a alíquota do imposto sobre a renda na fonte incidente nas
operações de que trata o inciso V do caput do art. 1º da Lei nº
9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega,
emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada
no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento
mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves, celebrado por
empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou cargas, para:
(Redação dada
pela Medida Provisória nº 1.094, de 2021)
I - zero, de 1º de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2023; (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.094, de 2021)
II - um por cento, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024; (Redação dada pela Medida Provisória nº 1.094, de 2021)
III - dois por cento, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2025; e (Incluído pela Medida Provisória nº 1.094, de 2021)
IV - três por cento, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2026. (Incluído pela Medida Provisória nº 1.094, de 2021)
Art. 16. Fica reduzida a alíquota do imposto sobre a renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do caput do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa, por fonte situada no País, a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou de motores destinados a aeronaves, celebrado por empresa de transporte aéreo regular, de passageiros ou cargas, para: (Redação dada pela Lei nº 14.355, de 2022)
I – (VETADO); (Redação dada pela Lei nº 14.002, de 2020 (Produção de efeito)
II - 0 (zero), de 1º de janeiro de 2022 a 31 de dezembro de 2023; (Redação dada pela Lei nº 14.355, de 2022)
III - 1% (um por cento), de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024; (Redação dada pela Lei nº 14.355, de 2022)
IV - 2% (dois por cento), de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2025; e (Redação dada pela Lei nº 14.355, de 2022)
V - 3% (três por cento), de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2026. (Incluído pela Lei nº 14.355, de 2022)
Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 18. Fica revogado o inciso IV do art. 7º da Medida Provisória nº 303, de 29 de junho de 2006.
Congresso Nacional, em 28 de novembro de 2006; 185º da Independência e 118º da República
Senador
Renan Calheiros
Presidente da Mesa do Congresso Nacional
Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.11.2006
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