Presidência
da República |
DECRETO Nº 1.387, DE 7 DE FEVEREIRO DE 1995
Dispõe sobre o afastamento do País de servidores civis da Administração Pública Federal, e dá outras providências. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso da atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição e tendo em vista o disposto nos arts. 12 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e 95 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
DECRETA:
Art. 1º O afastamento do País de servidores civis de órgãos e entidades da Administração Pública Federal, com ônus ou com ônus limitado, somente poderá ser autorizado nos seguintes casos, observadas as demais normas a respeito, notadamente as constantes do Decreto nº 91.800, de 18 de outubro de 1985:
I - negociação ou formalização de contratações internacionais que, comprovadamente, não possam ser realizadas no Brasil ou por intermédio de embaixadas, representações ou escritórios sediados no exterior;
III - prestação de serviços diplomáticos;
IV -
serviços relacionados com a atividade-fim do órgão ou entidade, de necessidade
reconhecida pelo Ministro de Estado;
IV - serviço ou
aperfeiçoamento relacionado com a atividade fim do órgão ou entidade, de necessidade
reconhecida pelo Ministro de Estado; (Redação dada pelo Decreto nº
2.349, de 15.10.1999)
IV - serviço ou aperfeiçoamento relacionado com a atividade fim do órgão ou da entidade, de necessidade reconhecida pelo Ministro de Estado ou pelo Presidente do Banco Central do Brasil, conforme o caso; (Redação dada pelo Decreto nº 10.789, de 2021)
V - intercâmbio
cultural, científico ou tecnológico, acordado com interveniência do Ministério das
Relações Exteriores ou de ultilidade reconhecida pelo Ministro de Estado;
V - intercâmbio cultural, científico ou tecnológico, acordado com interveniência do Ministério das Relações Exteriores ou de utilidade reconhecida pelo Ministro de Estado ou pelo Presidente do Banco Central do Brasil, conforme o caso; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.789, de 2021)
VI - bolsas de estudo para curso de pós-graduação stricto sensu .
§
1º A participação em congressos internacionais, no exterior, somente poderá ser
autorizada com ônus limitado, salvo nos casos de financiamento aprovado pelo Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Financiadora de
Estudos e Projetos (Finep) ou pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), cujas viagens serão autorizadas com ônus, não podendo exceder, nas
duas hipóteses, a quinze dias.
§ 1º A participação em congressos internacionais, no exterior, somente poderá ser autorizada com ônus limitado, salvo nos casos previstos no inciso IV deste artigo, ou de financiamento aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, pela Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP ou pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, cujas viagens serão autorizadas com ônus não podendo exceder, nas duas hipóteses, a quinze dias. (Redação dada pelo Decreto nº 2.349, de 15.10.1999)
§ 2º O afastamento do País na forma disposta no parágrafo anterior; quando superior a quinze dias, somente poderá ser autorizado mediante prévia audiência da Casa Civil da Presidência da República, inclusive nos casos de prorrogação da viagem.
§ 3º Nos casos não previstos neste artigo, as viagens somente poderão ser autorizadas sem ônus.
Art. 2º
Fica delegada competência aos Ministros de Estado e ao Advogado Geral da União para
autorizarem os afastamentos do País, sem nomeação ou designação, de servidores civis
da Administração Pública Federal.
Art. 2o Fica delegada
competência aos Ministros de Estado, ao Advogado-Geral da União, ao Secretário Especial
de Políticas Regionais da Câmara de Políticas Regionais do Conselho de Governo, aos
titulares das Secretarias de Estado de Comunicação de Governo, de Relações
Institucionais e de Desenvolvimento Urbano, e ao Chefe da Casa Militar da Presidência da
República para autorizarem os afastamentos do País, sem nomeação ou designação, dos
servidores civis da Administração Pública Federal. (Redação dada
pelo Decreto nº 3.025, de 12.4.1999)
Art. 2º Fica delegada a competência para
autorizar os afastamentos do País, sem nomeação ou designação, dos servidores da
administração pública federal, aos Ministros de Estado, aos titulares de órgãos
diretamente subordinados ao Presidente da República e aos dirigentes máximos das
agências reguladoras referidas no
Anexo I à Lei nº
10.871, de 20 de maio de 2004.
(Redação dada pelo
Decreto nº 9.533, de 2018)
Art. 2º Fica delegada a competência para autorizar os afastamentos do País, sem nomeação ou designação, dos servidores da administração pública federal, aos Ministros de Estado, aos titulares de órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República, ao Presidente do Banco Central do Brasil e aos dirigentes máximos das agências reguladoras referidas no Anexo I à Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004. (Redação dada pelo Decreto nº 10.789, de 2021)
Parágrafo único. Compete aos Ministros de Estado autorizar o afastamento do País dos dirigentes máximos das agências reguladoras referidas no Anexo I à Lei nº 10.871, de 2004, inseridas em sua área de competência. (Incluído pelo Decreto nº 9.533, de 2018)
Art. 3º A autorização deverá ser publicado no Diário Oficial da União, até a data do início da viagem ou de sua prorrogação, com indicação do nome do servidor, cargo, órgão ou entidade de origem, finalidade resumida da missão, país de destino, período e tipo do afastamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos afastamentos que tenham por objeto os assuntos de que trata o art. 4° do Regulamento aprovado pelo Decreto n° 79.099, de 6 de janeiro de 1977, cuja classificação, para os fins deste decreto, será feita pelo Ministro de Estado competente.
Art. 4º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Revogam-se os Decretos nºs 1.042, de 12 de janeiro de 1994, e 1.055, de 11 de fevereiro de 1994.
Brasília, 7 de fevereiro de 1995; 174º da Independência e 107º da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Clóvis Carvalho
Este texto não substitui o publicada no DO de 8.2.1995 e retificado em 9.2.1995
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