Presidência
da República |
DECRETO Nº 1.923, DE 7 DE JUNHO DE 1996.
Dispõe sobre a compatibilização entre a realização da receita e a execução da despesa, sobre a programação orçamentária e financeira do Poder Executivo para o exercício de 1996, e dá outras providências. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
, no uso da
atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição Federal, e tendo em
vista o disposto na alínea b do art. 48 da Lei n° 4.320, de 17 de
março de 1964, combinado com o art. 72 do Decreto-lei n° 200, de 25 de fevereiro de
1967,
DECRETA:
Art. 1° A movimentação e o empenho de dotações dos órgãos do Poder Executivo,
dos grupos "Outras Despesas Correntes", "Investimentos", "Inversões Financeiras"
e "Outras Despesas de Capital", constantes da
Lei n° 9.275, de 9 de maio de
1996, ficam limitados aos valores constantes do Anexo I deste Decreto.
Parágrafo único. Excluem-se do disposto no “ caput” deste artigo as
dotações;
I - referentes às transferências constitucionais;
II - custeadas com fontes não integrantes do Anexo I deste Decreto;
III - relativas à contrapartida nacional de empréstimos; e
IV - destinadas ao pagamento de benefícios Previdenciários à conta de recursos
do Fundo de Estabilização Fiscal, originárias das contribuições dos empregadores
e dos trabalhadores para a Seguridade Social.
§ 1º Excluem-se do disposto no caput deste
artigo as dotações: (Incluído pelo Decreto nº
2.082, de 1996)
I - referentes às Transferências
Constitucionais;
(Incluído pelo Decreto nº 2.082, de 1996)
II - custeadas com fontes não integrantes do
Anexo I deste Decreto;
(Incluído pelo Decreto nº 2.082, de 1996)
III - relativas à contrapartida nacional de
empréstimos;
(Incluído pelo Decreto nº 2.082, de 1996)
IV - destinadas ao pagamento de Benefícios
Previdenciários à conta de recursos do Fundo de Estabilização Fiscal, originárias das
contribuições dos empregadores e dos trabalhadores para a Seguridade Social.
(Incluído pelo Decreto nº 2.082, de 1969)
§ 2º O Ministério do Planejamento e Orçamento
poderá ampliar os limites de que trata o caput deste artigo, desde que o
valor total da elevação não ultrapasse em mais de três por cento o valor
global dos limites estabelecidos para o conjunto das fontes do grupo "A" e
do grupo "B", bem como proceder a remanejamento dos limites, respeitados os
montantes globais estabelecidos para os referidos grupos.(Incluído
pelo Decreto nº 2.082, de 1996)
(Revogado pelo Decreto nº 2.113, de 1996)
(Vide Decreto nº 2.113, de 1996)
Art. 2° A Secretaria de Orçamento Federal, do Ministério do Planejamento e
Orçamento, providenciará a disponibilização dos valores das dotações de
subatividades, observado o limite de atividades indicado no Anexo I, a que se
refere o art. 1° deste Decreto, independentemente de solicitação dos Órgãos
Setoriais de Orçamento ou equivalentes.
Art. 3° Até 30 de junho, as dotações de subprojetos poderão ser utilizadas pelos
órgãos responsáveis pela execução dos créditos orçamentários, observado o limite
para projetos estabelecidos no Anexo I, a que se refere o art. 1° deste Decreto.
Parágrafo único. A partir de 1° de julho, a movimentação e o empenho das
despesas relativas a subprojetos dependerá de prévia aprovação, pela Secretaria
de Orçamento Federal, da proposta de programação anual a ser apresentada pelos
órgãos detentores dos respectivos créditos orçamentários, através do Sistema
Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR, observado o limite referido no
caput deste artigo.
Art 4° As liberações dos recursos financeiros pela Secretaria do Tesouro
Nacional, do Ministério da Fazenda, para execução das despesas de que trata o
Anexo I, bem como para os Restos a Pagar do exercício de 1995, vinculados a
despesas da mesma categoria e fontes de que trata o art. 1° deste Decreto,
obedecerão, em cada trimestre de 1996, aos montantes indicados nos Anexos II e
III.
§ 1° O Ministério da Fazenda poderá ampliar os limites de liberação financeira
de cada órgão, desde que o valor total das liberações não ultrapasse em mais de
3% o valor global dos limites estabelecidos para o conjunto das fontes do grupo
"A" e do grupo "B" no ano.
(Revogado pelo Decreto nº 2.113, de 1996)
(Vide Decreto nº 2.113, de 1996)
§ 2° Nos casos de descentralização de créditos orçamentários, o limite
financeiro de que trata este artigo deverá ser igualmente descentralizado, desde
que se refira a despesa cujo pagamento deva ocorrer no exercício de 1996.
§ 3° Incluem-se nos montantes indicados nos Anexos II e III as cotas financeiras
relativas a DARF eletrônicos emitidos no Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI na modalidade "sem transferência de
recursos".
Art. 5° Os créditos suplementares e especiais que vierem a ser abertos ou
reabertos, ao longo do exercício de 1996, relativos aos grupos de despesas e
fontes de recursos de que trata o art. 1° deste Decreto, terão sua
disponibilização condicionada aos limites indicados nos anexos deste Decreto.
Parágrafo único. Incluem-se
igualmente nos limites de que trata o caput deste artigo os créditos
extraordinários abertos no corrente exercício.
(Incluído pelo Decreto nº 2.034, de 1996)
Art. 6° Os Órgãos Setoriais de Orçamento ou equivalentes indicarão à Secretaria
de Orçamento Federal as dotações disponíveis de outras despesas correntes e de
capital, exceto de amortizações, que deverão ser canceladas para abertura de
créditos adicionais, destinados ao atendimento de despesas de pessoal e encargos
sociais, sempre que for identificada insuficiência de recursos nestas dotações.
Art. 7° O Ministério da Fazenda e o Ministério do Planejamento e Orçamento, no
âmbito de suas respectivas competências, adotarão as providências necessárias à
execução do disposto neste Decreto.
Art. 8° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 7 de junho de 1996; 175° da Independência e 108° da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Pedro Malan
Antonio Kandir
Este texto não substitui o
publicado no DOU de 10.6.1996
Alterações do anexo:
Decretos: Decreto nº 1.966, de 1996,
Decreto nº 2.034, de 1996
Decreto nº 2.082, de 1996
Decreto nº 2.113, de 1996
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