Presidência
da República |
LEI Nº 5.899, DE 5 DE JULHO DE 1973.
(Vide Decreto nº4.550, de 2002) |
Dispõe sobre a aquisição dos serviços de eletricidade da ITAIPU e dá outras providências. |
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art 1º Compete a Centrais Elétricas Brasileiras S. A. - ELETROBRÁS -, como órgão de coordenação técnica, financeira e administrativa do setor de energia elétrica, promover a construção e a respectiva operação, através de subsidiárias de âmbito regional, de centrais elétricas de interesse supra-estadual e de sistemas de transmissão em alta e extra-alta tensões, que visem a integração interestadual dos sistemas elétricos, bem como dos sistemas de transmissão destinados ao transporte da energia elétrica produzida em aproveitamentos energéticos binacionais.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá manter sob a administração da ELETROBRÁS linha de transmissão cuja função seja a transferência ou intercâmbio de energia entre Estados, encampada de empresa concessionária de âmbito Estadual, desde que localizada fora do Estado em que opere esta concessionária.
Art 2º São consideradas subsidiárias da
ELETROBRÁS de âmbito regional:
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
I - Centrais Elétricas do Sul do Brasil S.
A. - ELETROSUL, com atuação nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná;
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
II - FURNAS - Centrais Elétricas S. A.,
com atuação no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Guanabara, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso, estes dois últimos,
respectivamente, ao Sul dos paralelos de 15º 30' (quinze graus e trinta minutos) e
18º(dezoito graus);
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
III - Companhia Hidro Elétrica do São
Francisco - CHESF, com atuação nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão;
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
IV - Centrais EIétricas do Norte do Brasil
S. A. - ELETRONORTE, com atuação nos Estados de Goiás, Mato Grosso, respectivamente, ao
norte dos paralelos de 15º 30 (quinze graus e trinta minutos) e 18º (dezoito
graus), Pará, Amazonas e Acre e Territórios Federais de Rondônia, Roraima e Amapá.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Parágrafo único. Poderão ser
consideradas, por decreto, como de âmbito regional, outras subsidiárias da ELETROBRÁS,
bem como promovida a redivisão das áreas de atuação de cada uma delas.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 2º São consideradas subsidiárias da ELETROBRÁS de âmbito regional:
I - Centrais Elétricas do Sul do Brasil S. A. - ELETROSUL, com atuação nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná;
II - FURNAS - Centrais Elétricas S. A., com atuação no Distrito Federal e nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Guanabara, Espírito Santo, Goiás e Mato Grosso, estes dois últimos, respectivamente, ao Sul dos paralelos de 15º 30' (quinze graus e trinta minutos) e 18º(dezoito graus);
III - Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF, com atuação nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão;
IV - Centrais EIétricas do Norte do Brasil S. A. - ELETRONORTE, com atuação nos Estados de Goiás, Mato Grosso, respectivamente, ao norte dos paralelos de 15º 30 (quinze graus e trinta minutos) e 18º (dezoito graus), Pará, Amazonas e Acre e Territórios Federais de Rondônia, Roraima e Amapá.
Parágrafo único. Poderão ser consideradas, por decreto, como de âmbito regional, outras subsidiárias da ELETROBRÁS, bem como promovida a redivisão das áreas de atuação de cada uma delas.
Art 3º A totalidade dos
serviços de eletricidade da ITAIPU, Usina de base, que, pelo Tratado celebrado em 26 de
abril de 1973, com a República do Paraguai, para o aproveitamento hidrelétrico do trecho
do Rio Paraná entre o Salto Grande de Sete Quedas ou Salto de Guaira e a Foz do Rio
Iguaçu, o Brasil se obrigou a adquirir, será utilizado pelas empresas concessionárias,
nas cotas que lhes forem destinadas pelo Poder Concedente.
Art. 3o A
totalidade dos serviços de eletricidade da ITAIPU Binacional, Usina de base, que, pelo
Tratado celebrado em 26 de abril de 1973, com a República do Paraguai, para o
aproveitamento hidrelétrico do trecho do Rio Paraná entre o Salto Grande de Sete Quedas
ou Salto de Guaíra e a Foz do Rio Iguaçu, o Brasil se obrigou a adquirir, será
utilizada pelos detentores de quotas-partes de ITAIPU. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
§ 1o Consideram-se
detentores de quotas-partes de ITAIPU:
(Incluído pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
I - os concessionários que
comercializem energia em montante anual igual ou superior a 300 GWh, diretamente com
consumidores finais situados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste;
(Incluído pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
II - os autorizados, excluídos
aqueles a que se refere o inciso I do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, que comercializem energia diretamente com consumidores finais situados
nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, independentemente do montante de energia
comercializada. (Incluído pela
Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
§ 2o As
quotas-partes de ITAIPU corresponderão a frações da potência contratada pela
ELETROBRÁS com a ITAIPU Binacional, e respectiva energia vinculada, calculadas anualmente
segundo critérios definidos pela ANEEL na proporção dos montantes de
energia vendida a consumidores finais situados nos Estados das regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
(Incluído pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 3º A totalidade dos serviços de eletricidade da ITAIPU, Usina de base, que, pelo Tratado celebrado em 26 de abril de 1973, com a República do Paraguai, para o aproveitamento hidrelétrico do trecho do Rio Paraná entre o Salto Grande de Sete Quedas ou Salto de Guaira e a Foz do Rio Iguaçu, o Brasil se obrigou a adquirir, será utilizado pelas empresas concessionárias, nas cotas que lhes forem destinadas pelo Poder Concedente.
Art 4º Ficam designadas as subsidiárias da ELETROBRÁS, FURNAS e
ELETROSUL, para a aquisição da totalidade dos mencionados serviços de eletricidade da
ITAIPU.
Art. 4o Cabe
à ELETROBRÁS adquirir a totalidade dos serviços de eletricidade da ITAIPU Binacional.
(Redação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Parágrafo único. A ELETROBRÁS celebrará contrato com a ITAIPU
Binacional, com prazo de vinte anos, conforme previsto no Anexo "C" do
referido Tratado. (Incluído
pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art. 4o Fica designada a Eletrobrás para a aquisição
da totalidade dos mencionados serviços de eletricidade de Itaipu. (Redação dada pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)
Parágrafo único. A Eletrobrás será o Agente Comercializador de Energia de Itaipu,
ficando encarregada de realizar a comercialização da totalidade dos mencionados
serviços de eletricidade, nos termos da regulamentação da Aneel. (Incluído pela Lei nº 10.438, de 26.4.2002)
Art. 4º Fica a União autorizada a designar órgão ou
entidade da administração pública federal para a aquisição da totalidade dos
serviços de eletricidade da Itaipu.
(Redação
dada
pela Medida Provisória nº 1.031, de 2021)
Parágrafo único. O órgão ou a entidade da administração pública federal de que
trata o caput será o Agente Comercializador de Energia da Itaipu e ficará
encarregado de realizar a comercialização da totalidade dos serviços de
eletricidade, nos termos da regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica -
Aneel.
(Redação
dada
pela Medida Provisória nº 1.031, de 2021)
Art. 4º Fica a União autorizada a designar órgão ou entidade da administração pública federal para a aquisição da totalidade dos serviços de eletricidade da Itaipu Binacional, do Proinfa e sua prorrogação. (Redação dada pela Lei nº 14.182, de 2021) (Regulamento)
Parágrafo único. O órgão ou a entidade da administração pública federal de que trata o caput deste artigo será o agente comercializador de energia e ficará encarregado de realizar a comercialização da totalidade dos serviços de eletricidade, nos termos da regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Redação dada pela Lei nº 14.182, de 2021)
Art 5º FURNAS e ELETROSUL celebrarão
contratos com a ITAIPU com duração de 20 (vinte) anos, conforme previsto no Anexo C do
referido Tratado, com base nos mercados de energia elétrica nas respectivas áreas de
atuação no ano anterior ao da celebração dos contratos.
Parágrafo único. Para os fins de
programação de instalação de geração e de transmissão de energia elétrica, bem
como dos rateios estabelecidos no art. 10, será feita estimativa da divisão entre FURNAS
e ELETROSUL, da totalidade da potência e energia postas à disposição do Brasil por
ITAIPU, com base nos mercados de energia elétrica nas respectivas áreas de atuação no
ano de 1980.
Art. 5o A
ELETROBRÁS sub-rogar-se-á nos compromissos de aquisição e repasse dos serviços de
eletricidade da ITAIPU Binacional, firmados por FURNAS e ELETROSUL.
(Redação dada pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 5º FURNAS e ELETROSUL celebrarão contratos com a ITAIPU com duração de 20 (vinte) anos, conforme previsto no Anexo C do referido Tratado, com base nos mercados de energia elétrica nas respectivas áreas de atuação no ano anterior ao da celebração dos contratos.
Parágrafo único. Para os fins de programação de instalação de geração e de transmissão de energia elétrica, bem como dos rateios estabelecidos no art. 10, será feita estimativa da divisão entre FURNAS e ELETROSUL, da totalidade da potência e energia postas à disposição do Brasil por ITAIPU, com base nos mercados de energia elétrica nas respectivas áreas de atuação no ano de 1980.
Art 6º FURNAS e ELETROSUL construirão e
operarão os sistemas de transmissão em extra-alta tensão, bem como as ampliações que
se fizerem necessárias nos seus respectivos sistemas já existentes, para o transporte da
energia da ITAIPU até os pontos de entrega às empresas concessionárias referidas nos
artigos 7º e 8º.
§ 1º A construção de instalações
terminais e de interligações entre as mesmas, que se fizerem necessárias à entrega da
energia da ITAIPU a regiões metropolitanas, ficará também a cargo de FURNAS e ELETROSUL.
§ 2º Na construção desses sistemas de transmissão serão utilizados recursos
previstos no art. 2º item IV, alínea a , da Lei nº 5.824, de 14 de novembro de 1972.
§ 3º As empresas concessionárias de
âmbito Estadual construirão e operarão os sistemas de Transmissão que se fizerem
necessários para o transporte e distribuição de energia proveniente de ITAIPU, recebida
de FURNAS e ELETROSUL nos pontos de entrega referidos neste artigo, bem como as
ampliações que se fizerem necessárias em seus próprios sistemas.
Art. 6o Os
concessionários e autorizados detentores de quotas-partes de ITAIPU celebrarão contratos
para utilização em seu conjunto da totalidade da potência contratada pela ELETROBRÁS
com ITAIPU Binacional e da totalidade da energia vinculada a essa potência, dentro do
mesmo espírito do Tratado firmado entre a República Federativa do Brasil e a República
do Paraguai, em 26 de abril de 1973, Anexo "C".
(Redação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Parágrafo único. Os
contratos referidos neste artigo terão prazo de vinte anos, renováveis enquanto
perdurarem os compromissos brasileiros com a ITAIPU Binacional, com tarifas publicadas em
ato da ANEEL, assegurado à ELETROBRÁS o ressarcimento integral dos citados
compromissos. (Incluído pela
Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 6º FURNAS e ELETROSUL construirão e
operarão os sistemas de transmissão em extra-alta tensão, bem como as ampliações que
se fizerem necessárias nos seus respectivos sistemas já existentes, para o transporte da
energia da ITAIPU até os pontos de entrega às empresas concessionárias referidas nos
artigos 7º e 8º.
§ 1º A construção de instalações
terminais e de interligações entre as mesmas, que se fizerem necessárias à entrega da
energia da ITAIPU a regiões metropolitanas, ficará também a cargo de FURNAS e ELETROSUL.
§ 2º Na construção desses sistemas de transmissão serão utilizados recursos previstos no art. 2º item IV, alínea a , da Lei nº 5.824, de 14 de novembro de 1972.
§ 3º As empresas concessionárias de âmbito Estadual construirão e operarão os sistemas de Transmissão que se fizerem necessários para o transporte e distribuição de energia proveniente de ITAIPU, recebida de FURNAS e ELETROSUL nos pontos de entrega referidos neste artigo, bem como as ampliações que se fizerem necessárias em seus próprios sistemas.
Art 7º As seguintes empresas concessionárias: Centrais Elétricas de São Paulo S. A. -
CESP, Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, Centrais Elétricas de Minas Gerais S. A.
- CEMIG, LIGHT - Serviços
de Eletricidade S. A., Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. - ESCELSA, Companhia
Brasileira de Energia Elétrica - CBEE, Centrais Elétricas Fluminenses S. A. - CELF,
Companhia de Eletricidade de Brasília - CEB, Centrais Elétricas de Goiás S. A. - CELG e
Centrais Elétricas Matogrossenses S. A. - CEMAT, terão o prazo de 30 (trinta) dias
contados a partir da assinatura dos contratos aludidos no artigo 5º, para celebrar
contratos com FURNAS, de 20 (vinte) anos de prazo, para utilização em conjunto da
totalidade da potência contratada por FURNAS, com ITAIPU e da totalidade da energia
vinculada a essa potência contratada dentro do mesmo espírito do Tratado firmado entre a
República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, em 26 de abril de 1973, anexo
C.
Parágrafo único. O contrato que for celebrado entre FURNAS e CESP incluirá a parcela da
potência e energia adquirida por FURNAS à ITAIPU, destinada ao sistema da LIGHT , no Estado de São Paulo, parcela essa que
será suprida através da CESP. (Revogado pela Lei nº
8;631. de 1998)
Art. 7o Os detentores de quotas-partes de
ITAIPU contratarão, diretamente com FURNAS, ou sua sucessora concessionária de
transmissão, o uso das instalações de conexão da Usina de ITAIPU à rede básica.
(Redação dada pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 7º As seguintes empresas concessionárias: Centrais Elétricas de São Paulo S. A. - CESP, Companhia Paulista de Força e Luz - CPFL, Centrais Elétricas de Minas Gerais S. A. - CEMIG, LIGHT - Serviços de Eletricidade S. A., Espírito Santo Centrais Elétricas S. A. - ESCELSA, Companhia Brasileira de Energia Elétrica - CBEE, Centrais Elétricas Fluminenses S. A. - CELF, Companhia de Eletricidade de Brasília - CEB, Centrais Elétricas de Goiás S. A. - CELG e Centrais Elétricas Matogrossenses S. A. - CEMAT, terão o prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da assinatura dos contratos aludidos no artigo 5º, para celebrar contratos com FURNAS, de 20 (vinte) anos de prazo, para utilização em conjunto da totalidade da potência contratada por FURNAS, com ITAIPU e da totalidade da energia vinculada a essa potência contratada dentro do mesmo espírito do Tratado firmado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai, em 26 de abril de 1973, anexo C.
Parágrafo único. O contrato que for celebrado entre FURNAS e CESP incluirá a parcela da
potência e energia adquirida por FURNAS à ITAIPU, destinada ao sistema da LIGHT , no Estado de São Paulo, parcela essa que
será suprida através da CESP. (Revogado pela
Lei nº 8;631. de 1998)
Art 8º As seguintes empresas
concessionárias: Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE, Companhia Paranaense de
Energia Elétrica - COPEL, e Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A. - CELESC terão o
prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da assinatura dos contratos aludidos no artigo
5º para celebrar contratos com a ELETROSUL de 20 (vinte) anos de prazo, para a
utilização, em seu conjunto, da totalidade da potência contratada pela ELETROSUL com
ITAIPU e da totalidade da energia vinculada a essa potência contratada, dentro do mesmo
espírito do Tratado firmado entre a República Federativa do Brasil e a República do
Paraguai em 26 de abril de 1973, anexo C.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 8º As seguintes empresas concessionárias: Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE, Companhia Paranaense de Energia Elétrica - COPEL, e Centrais Elétricas de Santa Catarina S. A. - CELESC terão o prazo de 30 (trinta) dias contados a partir da assinatura dos contratos aludidos no artigo 5º para celebrar contratos com a ELETROSUL de 20 (vinte) anos de prazo, para a utilização, em seu conjunto, da totalidade da potência contratada pela ELETROSUL com ITAIPU e da totalidade da energia vinculada a essa potência contratada, dentro do mesmo espírito do Tratado firmado entre a República Federativa do Brasil e a República do Paraguai em 26 de abril de 1973, anexo C.
Art 9º A potência
contratada com FURNAS e ELETROSUL pelas empresas concessionárias mencionadas nos artigos
7º e 8º será rateada, na proporção da energia por elas vendida no ano anterior aquele
em que serão celebrados os contratos, a seus consumidores finais e a empresas
concessionárias que não as mencionadas nos citados artigos.
(Revogado pela dação dada pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Parágrafo único. Caso
a evolução do mercado de energia elétrica de qualquer dentre as empresas
concessionárias mencionadas nos artigos 7º e 8º venha a justificar revisão das
potências e da energia por elas contratadas, admitir-se-á tal procedimento, desde que a
revisão pretendida possa ser compensada pela revisão das potências e da energia
contratadas pelas restantes empresas concessionárias e a juízo do Ministro das Minas e
Energia.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 9º A potência contratada com FURNAS e ELETROSUL pelas empresas concessionárias mencionadas nos artigos 7º e 8º será rateada, na proporção da energia por elas vendida no ano anterior aquele em que serão celebrados os contratos, a seus consumidores finais e a empresas concessionárias que não as mencionadas nos citados artigos.
Parágrafo único. Caso a evolução do mercado de energia elétrica de qualquer dentre as empresas concessionárias mencionadas nos artigos 7º e 8º venha a justificar revisão das potências e da energia por elas contratadas, admitir-se-á tal procedimento, desde que a revisão pretendida possa ser compensada pela revisão das potências e da energia contratadas pelas restantes empresas concessionárias e a juízo do Ministro das Minas e Energia.
Art 10. As empresas concessionárias
mencionadas nos artigos 7º e 8º terão o prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir
da data em que entrar em vigor o Tratado referido no art. 3º, para celebrarem Convênios,
respectivamente com FURNAS e ELETROSUL, com a interveniência do Departamento Nacional de
Águas e Energia Elétrica - DNAEE e da ELETROBRÁS, objetivando os suprimentos
determinados nesta Lei.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
§ 1º Para os fins desses convênios, as
potências previstas para contratação pelas aludidas empresas concessionárias serão
proporcionais à energia a ser por elas vendida, no ano de 1980, a seus consumidores
finais e a empresas concessionárias, que não as mencionadas nos artigos 7º e 8º, de
acordo com as projeções coordenadas e aprovadas em seu conjunto, pela ELETROBRÁS.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
§ 2º Por ocasião da celebração dos
contratos referidos nos artigos 7º e 8º, essas potências serão, reajustadas conforme
disposto no art. 9º.
(Revogado pela dação dada pela Medida
Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 10. As empresas concessionárias mencionadas nos artigos 7º e 8º terão o prazo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data em que entrar em vigor o Tratado referido no art. 3º, para celebrarem Convênios, respectivamente com FURNAS e ELETROSUL, com a interveniência do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE e da ELETROBRÁS, objetivando os suprimentos determinados nesta Lei.
§ 1º Para os fins desses convênios, as
potências previstas para contratação pelas aludidas empresas concessionárias serão
proporcionais à energia a ser por elas vendida, no ano de 1980, a seus consumidores
finais e a empresas concessionárias, que não as mencionadas nos artigos 7º e 8º, de
acordo com as projeções coordenadas e aprovadas em seu conjunto, pela ELETROBRÁS.
§ 2º Por ocasião da celebração dos
contratos referidos nos artigos 7º e 8º, essas potências serão, reajustadas conforme
disposto no art. 9º.
Art 11. As potências previstas nos
contratos a que se referem os artigos 7º e 8º, deverão ser consideradas como adicionais
à maior potência constante entre FURNAS e ELETROSUL e as empresas concessionárias das
áreas de atuação respectivas, vigentes na data desta Lei ou que vierem a vigorar até a
entrada em operação da central elétrica de ITAIPU, respeitadas as condições
específicas de cada contrato.
(Revogado pela
dação dada pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 11. As potências previstas nos
contratos a que se referem os artigos 7º e 8º, deverão ser consideradas como adicionais
à maior potência constante entre FURNAS e ELETROSUL e as empresas concessionárias das
áreas de atuação respectivas, vigentes na data desta Lei ou que vierem a vigorar até a
entrada em operação da central elétrica de ITAIPU, respeitadas as condições
específicas de cada contrato.
Art 12. A coordenação operacional dos
sistemas interligados das Regiões Sudeste e Sul será efetuada, em cada uma dessas
regiões, por um Grupo Coordenador para operação Interligada, integrado por
representante da ELETROBRÁS e respectivamente das empresas concessionárias mencionadas
nos artigos 7º e 8º. (Revogado pela Lei nº 9.648,
de 1998) (Regulamento)
§ 1º A critério da ELETROBRÁS poderão integrar
os referidos Grupos outras empresas participantes dos sistemas interligados. (Revogado pela Lei nº 9.648, de 1998)
§ 2º O Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - DNAEE, designará representantes junto aos Grupos para participarem de seus
trabalhos como observadores. (Revogado pela Lei nº
9.648, de 1998)
§ 3º Os Grupos serão organizados e dirigidos pela
ELETROBRÁS. (Revogado pela Lei nº 9.648, de 1998)
§ 4º Sem efeito suspensivo do trabalho dos Grupos,
as divergências entre a ELETROBRÁS e as empresas concessionárias participantes dos
mesmos, serão dirimidas pelo Ministro das Minas e Energia, por meio de recurso da parte
interessada encaminhado ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica. (Revogado pela Lei nº 9.648, de 1998)
Art 13. A coordenação operacional, a que se refere o artigo
anterior, terá por objetivo principal o uso racional das instalações geradoras e de
transmissão existentes e que vierem a existir nos sistemas interligados das Regiões
Sudeste e Sul, assegurando ainda:(Regulamento)
Art. 13. A coordenação operacional dos sistemas elétricos interligados terá por
objetivo principal o uso racional das instalações geradoras e de transmissão,
assegurando ainda:Art. 13. A coordenação operacional dos sistemas elétricos
interligados terá por objetivo principal o uso racional das instalações
geradoras e de transmissão, assegurando ainda:
(Redação dada pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
I
- que se dê utilização prioritária à potência e energia produzidas na central
elétrica de ITAIPU;
(Revogado pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
II - que os ônus e vantagens decorrentes
das variações de condições hidrológicas em relação ao período hidrológico
crítico sejam rateados entre todas as empresas concessionárias daqueles sistemas, de
acordo com critérios que serão estabelecidos pelo Poder Executivo;
(Revogado pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
III - que os ônus e
vantagens decorrentes do consumo dos combustíveis fósseis, para atender às necessidades
dos sistemas interligados ou por imposição de interesse nacional, sejam rateados entre
todas as empresas concessionárias daqueles sistemas, de acordo com critérios que serão
estabelecidos pelo Poder Executivo.
Parágrafo único. A coordenação
operacional poderá estender os princípios estabelecidos neste artigo, à operação
conjugada de ambos os sistemas, a critério da ELETR0BÁS.
Art 13. A coordenação operacional, a que se refere o artigo anterior, terá por objetivo principal o uso racional das instalações geradoras e de transmissão existentes e que vierem a existir nos sistemas interligados das Regiões Sudeste e Sul, assegurando ainda: (Regulamento)
I - que se dê utilização prioritária à potência e energia produzidas na central elétrica de ITAIPU;
II - que os ônus e vantagens decorrentes das variações de condições hidrológicas em relação ao período hidrológico crítico sejam rateados entre todas as empresas concessionárias daqueles sistemas, de acordo com critérios que serão estabelecidos pelo Poder Executivo;
III - que os ônus e vantagens decorrentes do consumo dos combustíveis fósseis, para atender às necessidades dos sistemas interligados ou por imposição de interesse nacional, sejam rateados entre todas as empresas concessionárias daqueles sistemas, de acordo com critérios que serão estabelecidos pelo Poder Executivo.
Parágrafo único. A coordenação operacional poderá estender os princípios estabelecidos neste artigo, à operação conjugada de ambos os sistemas, a critério da ELETR0BÁS.
Art 14. A partir da data da entrada em
vigor desta Lei, qualquer concessão ou autorização para novas instalações geradoras
ou de transmissão em extra-alta tensão nas Regiões Sudeste e Sul, levará em conta a
utilização prioritária da potência e da energia que serão postas à disposição do
Brasil pela ITAIPU e adquiridas por FURNAS e ELETROSUL.
(Revogado pela Medida Provisória nº 1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Parágrafo único. A ELETROBRÁS será
previamente consultada sobre qualquer concessão de geração requerida ao Departamento
Nacional de Águas e Energia Elétrica.
(Revogado pela Medida Provisória nº
1.819-1, de 1999)
Sem Eficácia pela ADIN 2005-6, 1999
Art 14. A partir da data da entrada em vigor desta Lei, qualquer concessão ou autorização para novas instalações geradoras ou de transmissão em extra-alta tensão nas Regiões Sudeste e Sul, levará em conta a utilização prioritária da potência e da energia que serão postas à disposição do Brasil pela ITAIPU e adquiridas por FURNAS e ELETROSUL.
Parágrafo único. A ELETROBRÁS será previamente consultada sobre qualquer concessão de geração requerida ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica.
Art 15. A ELETROBRÁS submeterá ao Ministro das Minas e Energia:
I - até 31 de dezembro de 1973, o plano de instalações necessárias ao atendimento das necessidades de energia elétrica das Regiões Sudeste e Sul até 1981;
II - até 31 de dezembro de 1974, a extensão desse plano até 1990, levando em conta a construção da central elétrica de ITAIPU bem como das centrais geradoras indispensáveis à complementação da produção daquela central elétrica.
Art 16. O Poder Executivo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias da data de vigência desta Lei, regulamentará os artigos 12 e 13.
Art 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Brasília, 5 de julho de 1973; 152º da Independência e 85º da República.
EMÍLIO G. MÉDICIEste texto não substitui o publicado no DOU de 9.7.1973
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