Subchefia de Assuntos Parlamentares |
PROJETO DE LEI
Altera a Lei nº 9.519, de 26 de novembro de 1997, que dispõe sobre a reestruturação dos Corpos e Quadros de Oficiais e de Praças da Marinha. |
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1º
A Lei nº
9.519, de 26 de novembro de 1997, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 6º
.......................................................................................................
§ 1º Os
Oficiais do Quadro de Médicos são ordenados em escala hierárquica
constituída pelos postos de Primeiro-Tenente a Vice-Almirante e aqueles dos
Quadros de Cirurgiões-Dentistas e de Apoio à Saúde, pelos postos de
Primeiro-Tenente a Capitão de Mar e Guerra.
...........................................................................................................” (NR)
“Art. 7º
.......................................................................................................
§ 1º Os
Oficiais do Quadro Técnico e do Quadro de Capelães Navais são ordenados em
escala hierárquica constituída pelos postos de Primeiro-Tenente a Capitão de
Mar e Guerra.
§ 2º
Ingressarão no Quadro Técnico os candidatos civis e militares graduados nas
habilitações requeridas pelo Serviço Naval, aprovados em processo seletivo,
Curso de Formação e Estágio de Aplicação de Oficiais, e por transferência,
após seleção pela Comissão de Promoções de Oficiais, os Capitães-Tenentes
dos Quadros Complementares.
§ 3º A
transferência para o Quadro Técnico poderá ser realizada em caráter de
voluntariado, após seleção pela Comissão de Promoções de Oficiais, para os
Capitães-Tenentes dos Quadros Auxiliares da Armada e de Fuzileiros Navais,
com curso superior de interesse da Administração Naval.
......................................................................................................................
§ 5º Os
Oficiais dos Quadros Auxiliares da Armada e de Fuzileiros Navais são
ordenados em escala hierárquica constituída pelos postos de Segundo-Tenente
a Capitão de Mar e Guerra, exigida a graduação em curso superior de
interesse da Administração Naval para os postos de Capitão de Corveta a
Capitão de Mar e Guerra.
§ 6º
Ingressarão nos Quadros Auxiliares da Armada e de Fuzileiros Navais as
Praças da Marinha, com nível médio completo, aprovadas em concurso de
admissão, Curso de Formação e Estágio de Aplicação de Oficiais.” (NR)
“Art. 8º
Os candidatos, civis e militares, ao Corpo de Engenheiros da Marinha, aos
Quadros do Corpo de Saúde da Marinha, aos Quadros Complementares, ao Quadro
Técnico e ao Quadro de Capelães Navais serão nomeados por ato do Comandante
da Marinha, após a conclusão com aproveitamento do Curso de Formação e
Estágio de Aplicação de Oficiais, Primeiros-Tenentes ou Segundos-Tenentes da
Reserva da Marinha, conforme o caso, do respectivo Corpo ou Quadro, e
imediatamente convocados para o Serviço Ativo da Marinha.
§ 1º Os
candidatos civis e militares serão matriculados como alunos nos Cursos de
Formação e Estágios de Aplicação de Oficiais com o grau hierárquico de
Guarda-Marinha.
§ 2º Os
candidatos militares, por ocasião da sua matrícula, serão demitidos ex
officio ou licenciados, conforme o caso.
......................................................................................................................
§ 5º Os
integrantes dos Corpos e dos Quadros a que se refere o § 4º que não
obtiverem avaliação favorável serão licenciados ex officio e
incluídos na reserva não remunerada, e lhes será assegurada indenização
financeira no valor de uma remuneração por ano de serviço como convocado.
§ 6º As
normas relativas às habilitações requeridas, à seleção inicial, à matrícula
em Curso de Formação e Estágio de Aplicação, à convocação para o Serviço
Ativo, ao ingresso nos diversos Corpos e Quadros e à permanência definitiva
no Serviço Ativo da Marinha serão estabelecidas em ato do Comandante da
Marinha.” (NR)
“Art. 9º
........................................................................................................
Parágrafo único. Na conciliação, obrigatória, entre as exigências do preparo do Poder Naval e a sua aplicação em situação de guerra e crise, e as diferenças físicas entre os sexos feminino e masculino, será observado o seguinte:
I - os Corpos e os Quadros de Oficiais da Marinha do Brasil serão integrados por Oficiais de ambos os sexos, e compete ao Comandante da Marinha fixar em quais escolas de formação e cursos, além de definir as capacitações e as atividades, em que serão empregados Oficiais dos sexos feminino e masculino; e
II - Ato do Poder Executivo definirá os percentuais dos cargos dos diversos Corpos e Quadros para os sexos feminino e masculino.” (NR)
“Art. 10. ......................................................................................................
Parágrafo único. As normas e os requisitos para transferência serão estabelecidos em ato do Comandante da Marinha.” (NR)
“Art. 12. ......................................................................................................
......................................................................................................................
§ 4º A
distribuição dos efetivos de alunos das escolas de formação de Oficiais será
regulada em ato do Comandante da Marinha, de modo a atender às necessidades
de Oficiais nos postos iniciais dos diversos Corpos e Quadros.” (NR)
“Art. 16. ......................................................................................................
......................................................................................................................
Parágrafo
único. Compete ao Comandante da Marinha regulamentar a constituição e a
organização do Corpo de Praças da Marinha, observados, no que couber, os
princípios estabelecidos para Oficiais no art. 9º.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Ficam revogados os seguintes dispositivos da Lei nº
9.519, de 26 de novembro de 1997:
I - os § 1º
e § 2º do art. 9º; e
II - o parágrafo único do art. 18.
Brasília,